14.9.11
30.8.11
[acho que agora arranjo um peixe japonês]
a leilinha morreu há mais de uma semana. na verdade, como sempre disse, poucos são os seres vivos que sobrevivem (além de mim) nesta casa. a bicharoca era jovem, tinha comida, água e ainda na noite anterior tinha pedalado durante horas na roda barulhenta. acho que lhe deu literalmente um treco e ainda não percebi porquê. quando era miúda e os hamsters ou os piriquitos morriam eu fazia fita, a minha mãe colocava-os numa caixinha de fósforos e eu fazia o 'funeral'. durante dias colocava flores em cima da mini 'campa' até me esquecer ou arranjar outro, o que normalmente acontecia rápido. desta vez calhou-me a mim o papel de coveiro. foi triste.
25.7.11
4.7.11
29.6.11
[amélie poulain]
"...
- Sabe a garota do copo de água?
- Sei.
- Se parece distante, talvez seja porque está pensando em alguém.
- Em alguém do quadro?
- Não, um garoto com quem cruzou em algum lugar, e sentiu que eram parecidos.
- Em outros termos, prefere imaginar uma relação com alguém ausente que criar laços com os que estão presentes.
- Ao contrário, talvez tente arrumar a bagunça da vida dos outros.
20.6.11
15.6.11
[escrevo-me]
o tempo corre a uma velocidade incrível. e a vida persegue-o. não tenho tido tempo sequer para escrever neste canto que há já alguns anos me faz companhia. não gosto de fazer promessas, mas julgo que vou sempre deixar aqui palavras. picar o ponto, diria. hoje apetece-me escrever. muito. mas tenho de digitar sobre outras coisas. e para essas o tempo não corre, voa.
8.6.11
16.5.11
[run leila* run]
faz-me confusão as miúdas que não tomam banho depois do ginásio. mais vale sair com a roupa do treino e fingir que se toma banho em casa. agora limpar as axilas e as bordas do rabo com toalhitas é que não.
6.5.11
3.5.11
[a cabra do terceiro]
muito se podia escrever acerca das cabras do 3º andar.
mas apenas tenho a dizer que as bandas de cera para o buço são baratinhas e que lamento o buraco no meio da banheira. sim, porque os olhos tortos já não devem ter solução. azarucho.
mas apenas tenho a dizer que as bandas de cera para o buço são baratinhas e que lamento o buraco no meio da banheira. sim, porque os olhos tortos já não devem ter solução. azarucho.
um bem-haja aos senhores que vieram 'remendar' a canalização do prédio. já posso guardar as toalhas, os baldes e colocar a gaiola da leilinha num sítio onde não faça natação.
28.4.11
19.4.11
7.4.11
5.4.11
[dos lugares comuns...]
quando uma pessoa te disser que não é capaz de ficar muito tempo no mesmo sítio ou a fazer a mesma coisa, certifica-te de que não te apaixonas por ela.
e caso não o consigas evitar (diz que acontece) lembra-te que não será para sempre.
e caso não o consigas evitar (diz que acontece) lembra-te que não será para sempre.
4.4.11
[falas de civilização...]
Falas de civilização, e de não dever ser,
Ou de não dever ser assim.
Dizes que todos sofrem, ou a maioria de todos,
Com as coisas humanas postas desta maneira,
Dizes que se fossem diferentes, sofreriam menos.
Dizes que se fossem como tu queres, seriam melhor.
Escuto sem te ouvir.
Para que te quereria eu ouvir?
Ouvindo-te nada ficaria sabendo.
Se as coisas fossem diferentes, seriam diferentes: eis tudo.
Se as coisas fossem como tu queres, seriam só como tu queres.
Ai de ti e de todos que levam a vida
A querer inventar a máquina de fazer felicidade!
Alberto Caeiro
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