29.4.10

[dia internacional da dança]

Não sei o que se passa comigo. Danço a qualquer hora e em qualquer lugar. Basta haver música que dou por mim a achincalhar o corpo. Dance dance dance. Oh yeah!!

28.4.10

[moustache]

Esta coisa dos bigodes ultrapassa-me. Uma coisa é apoiar a selecção, outra, é fazer figura de bimbo.

24.4.10

[make it simple]

Grande parte das desilusões que temos na vida devem-se ao excesso de expectativas. Faz parte, principalmente no mundo das mulheres.

20.4.10

"Outra enormidade actual é a ideia de que dois seres apaixonados podem ser "amigos". Isto é como querer que um vulcão sirva também para aquecer um tacho de sopa. Ofende tanto a amizade – ou o fogão – como o amor – e o vulcão. Ser amigo é querer o bem de alguém. Amar é querer alguém, e acabou. Se for a bem, melhor. Se for a mal é porque teve de ser. Um vulcão só irrompe de quando em quando, e às vezes uma única vez. Como o amor. E o fogão dura quase toda a vida, como a amizade. Não haja confusão."
Miguel Esteves Cardoso

retirado daqui.

16.4.10

Hoje está assim um ar agreste. Vou só ali abrir a janela, por os cabelos ao vento, gritar qualquer coisa e já venho.

15.4.10

'Responsibility. It really does suck. Unfortunately, once you get past the age of braces and training bras, responsibility doesn’t go away. It can’t be avoided. Either someone makes us face it, or we suffer the consequences. And still, adulthood has its perks. I mean the shoes, the sex, the no parents anywhere telling you what to do.
That’s pretty damn good.'
[-Grey’s Anatomy-]

13.4.10

[kiss kiss bang bang]

É dia mundial do beijo e eu nem um dei. Ok. Dei dois beijinhos de fugida - na cara - ao Presidente desta entidade para quem trabalho. Mas esses não contam. Bah.
Pronto, uma gaja fala em anéis vibratórios e as visitas a este blogue aumentam imediatamente.

[as coisas que uma gaja se lembra]

Tenho de confessar uma coisa. Sei perfeitamente quando é que fui captada em excesso de velocidade. O auto diz que foi no dia 12 de Setembro de 2008, às 2.33h da manhã, na Av. Almirante Gago Coutinho, em Lisboa. Mas eu sei mais. Sei que neste dia fiz muitos quilómetros apressada, fui ao ikea, fui ao cinema, perdi-me nas praias da costa, fui a uma festa gay e trouxe a mala cheia de anéis vibratórios para casa. Parece pior do que na realidade foi. Digo sinceramente que não fossem os 120 euros até tinha sido divertido. Acham que o Papa amnistia isto??

12.4.10

[be stupid]

Sabem quando têm a vossa vida organizadinha, fim-de-semana programado, animação garantida e vem de lá uma porra de uma multa por excesso de velocidade? Não sabem pois não?? E não é a primeira. Vai daí vou ter de impugnar isto, está visto! Ao que parece nem o Papa me vai valer com amnistias, só me safo mesmo com a prescrição.

[volto já]

Parece que comecei a ver e deixei de conseguir escrever. A inspiração foi-se.

'A insustentável leveza do ser'. Milan Kindera

5.4.10

[blind date]

Já vos disse que comecei a usar lentes de contacto? Não, pois não? Digo agora.

[love letters from a mothafucka]

Todos os dias, excepto ao sábado e ao domingo, espreito a minha caixa de correio. Raramente alguém me escreve. Aliás, desde que aqui estou, há exactamente 10 meses, apenas uma pessoa me escreveu. Talvez seja por quase ninguém ter a minha morada. Hum.. espera. Agora que penso bem, talvez seja por existirem os sms, as chamadas, os emails e o facebook. Talvez seja por isso, mas ainda assim, gosto que me escrevam com papel e caneta numa letra que por mais estranha que seja, me pareça familiar. Autêntica. A dica da semana e os envelopes dos que me cobram não contam. São iguais para toda a gente. Bastards.

3.4.10

[boa páscoa malta]

Jornal da Noite na SIC
Jornalista: 'Sabe de onde vem a tradição dos ovinhos da Páscoa?'
Entrevistada: 'Então, os ovinhos vêm dos coelhos da Páscoa e assim..'
Os ovos são paridos pelos coelhos. Pois.

['caras' à portuguesa]

Acho uma piada louca às pessoas que no facebook fazem attending a mais do que um evento, festa ou porcaria qualquer, no mesmo dia, à mesma hora e em locais diferentes. Serão omnipresentes ou apenas uma cambada de faz tudo que depois não faz nada?

28.3.10

[diz que sim]

que-amanhã-é-segunda-feira-que-a-semana-vai-ser-curta-e-que-vai-haver-muita-farra. diz-que-sim.

[a vida está difícil]

Ter um Torcicolo é Tramado. Uma gaja não pode - quer dizer, poder pode - nem consegue fazer grande coisa. Já para não falar que se olha de lado para tudo o que é gente sem uma razão justificativa. 'Estás a olhar de lado é?? Olha-me esta monga que parece o robocop armada em importante!' Estou há 4 dias com uma dor no pescoço irritante, insuportável e de certo modo ridícula, porque não fiz nada, rien, nienti para ficar assim. Acordei literalmente com as linhas trocadas. Voltaren para cima e hoje já consigo olhar para a esquerda sem gritar 'ai, ui, ai'. Ah e já agora que haja alguém para enfiar um pepino pelo rabo acima do urso que me roubou - furtou para ser correcta no termo jurídico - o espelho lateral do carro. É que uma gaja já não conseguia olhar para esquerda e sem espelho da direita, fica difícil. Aquela treta só custa 23 euros já com iva ok?

27.3.10

Se este blogue fosse reflexo da minha vida, estava morta. Qualquer dia enterro-o. Hoje ainda não.

17.3.10

[don't run away]

Os homens são como as empregadas da zara. Agrupam-se em três tipos. Os que nos absorvem, os que nos ignoram e os que fogem de nós.

15.3.10

[custou mas foi]

Recordam-se disto? Pois é. Passado muito muito tempo tornei-me a primeira mulher da redacção. Sou oficialmente uma repórter clix. Ao menos que isso me anime hoje. Merda de segunda-feira.

14.3.10

[domingo é]

dormir 13 horas. ir despejar o lixo às 6 da tarde e ser gozada pelos putos que jogam à bola na rua porque se está de pijama e robe. dos giros. ah. e há uma fanfarra aqui no bairro? está a tocar a marcha funebre. não percebo.

6.3.10

[ah, what you do to me / no one knows]

'Look, it's not in my nature to be mysterious. But I can't talk about it and I can't talk about why.'

Rusty Rian in Ocean's Twelve

2.3.10

[i'm still happy]

Hoje quando saí do trabalho fiz mais de 40 km, peguei na minha mãe e fomos a um SPA. O objectivo era fazer um programa 'diferente' com ela (religiosamente todas as semanas à 3a ou 4afeira jantamos juntas, passamos horas na conversa e vamos ver lojas). Assim que nos encaminharam para a sala de relaxamento ela disse 'estas coisas não são para mim'. É incrível como as pessoas que mais merecem são as últimas a reconhecê-lo. Ela que passa os dias inteiros a trabalhar de pé, a aturar o meu pai e a preocupar-se com todos os que a rodeiam, não é capaz de admitir que também merece um mimo. Pois eu fui dar-lhe esse mimo. Ela foi fazer um Instant Beauty (leia-se tratamento hidratante cosmético de rosto com efeito tensor) e eu meti-me dentro de um Banho Cleópatra. Ah pois, brincas. Durante 20minutos não pensei em nada a não ser na sequência de cores que a água apresentava. Confesso que pelo meu pensamento passou também a longínqua ideia de fazer uma pequenina dieta, é que devo ter engordado em duas semanas o que andei a perder em dois meses. Exagero. Aliás, tanto é exagero que o nepalês onde entrámos a seguir me fez esquecer logo o regime prometido. Começo amanhã. Porra é que o banho abre o apetite p'ra caraças. E agora vou ali viciar-me um bocadinho com o Sonic que a playstation já cá canta. E o buzz, e as campainhas e o cartão de memória e tudo e tudo e tudo!
Lembram-se disto? Agora recebi este giro giro que até dói. O director é o mesmo e o moçoilo também, com o seu ar tótó-fofinho-esmagava-te-as-bochechinhas-todas-cutchi.

26.2.10

['actualmente um homem é artigo de luxo']

Mas quem é que tem a porra de uma frieira no cotovelo hein?? Só podia ser eu. Desde que não seja efeito das noites mal dormidas e do excesso de comida pouco saudável estamos bem. Entretanto ontem na peça 'Paranormal', com o Joaquim Monchique, percebi que sou uma gaja que não é dada a grandes luxos. Nunca fui.
Bom fim-de-semana.

24.2.10

[super blog awards]

Já se sabe que este ano o Super Bock Super Rock é no Meco. Mas festival festival vai ser a malta toda a votar aqui na vacaria, ok? Partida, largada, fugida!!
Ide ide clicar aqui do lado direito no dístico redondinho-vermelhinho-bonitinho vale?

[alfaiate lisboeta]

Apetecia-me dizer isto tudo. A ti, a ti e a ti. Porque vocês ainda não sabem.

[whatever.. works]

Quem ainda não viu o novo filme do Woody Allen é um ovo podre. Não é o filme da minha vida porque sou esquisitinha demais para isso, mas olhem que é bonzinho. Meio estranho como só podia, mas bom. Perceber que cada dia que vivemos é um dia a menos e que cada momento deve ser aproveitado da melhor forma porque pode ser o último, é fácil. Difícil é admitir que muitas vezes fazemos, dizemos e optamos por alguma coisa só porque não há nada melhor no horizonte imediato. Não é necessariamente errado, eu só não quero é fazer disso uma filosofia de vida. É que na realidade, depois nem tudo dá certo.

17.2.10

[take two]

Mais uma destas e sou eu que me despeço. Voltei a ser apanhada pelo Presidente desta casa a cantar no gabinete. Hoje foi a vez de 'When a man loves a women'...

[it's just a game?]

Life is not a spectator sport. Win, lose or draw, the game is in progress. Whether we want it to be or not. So go ahead. Argue with the refs. Change the rules. Cheat a little. Take a break. And tend to your wounds. But play. Play… Play hard. Play fast. Play loose and free. Play as if there is no tomorrow. Okay, so it’s not whether you win or lose. It’s how you play the game. Right?
Grey's Anatomy

Estou cansada de jogos.

15.2.10

[it's carnival time]

Be happy, dance and enjoy the ride. In life, one day you're in and the next you're out.

13.2.10

[where the wild things are]

Vou ser fuzilada, mas fui a única pessoa que não gostou deste filme? Ok, animaizinhos gigantes. Ok, banda sonora porreira. Ok, puto rebelde com cara de fofinho. Mas um pássaro com um pau enfiado no lugar da asa? Consegui rir até ao fim do filme a partir dessa cena, mas confesso que achei o filme uma treta. E nem chorei, por isso esquece, não presta. Devo andar demasiado insensível ou tenho de ver tudo de novo porque me escapou alguma coisa. Fico triste porque sou sempre a mesma coisa e crio expectativas demasiado grandes dos filmes.
E das pessoas.

8.2.10

[flash]

Ontem o meu mundo parou. O sol esse, nem nasceu. Dois dias e duas noites em que a mente e o corpo fugiram para outra galáxia. Lembro-me da música, dos amigos, daquele dj que afinal é gay, do teu cabelo, dos sorrisos, da coca-cola, do racing pela cidade, dos lençóis brancos e frios, dos bailarinos semi-nus, do general roçadas, dos confetis, do despertador, das fotos, da chuva que não vi. Há cenas que são a puta da loucura. Há pois há.

4.2.10

[à terceira é de vez]

Detesto pessoas que não sabem dizer que não. Ou que simplesmente não dizem nada. Custa assim tanto? E as que mentem? Essas ficam no limbo porque a confiança é difícil de adquirir depois de se levar uma ou duas 'pantufadas'. Eu confesso que sou uma pessoa desconfiada por natureza, mas até costumo dar o beneficio da dúvida. Resultado? Terceira pantufada. Amanha é outro dia e vou à manicura, ao cabeleireiro e comprar um bocadinho de ego. 6a feira aproxima-se e o fim-de-semana vai ser longo e cheio de futilidades. Agora, vou dormir.

3.2.10

[e eu nem gosto de politica]

Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento. O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa. Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal. Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o. Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos. Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados. Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre. Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009. O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu. O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”. O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”. Foi-se o “problema” que era o Director do Público. Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu. Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.
Mário Crespo, in “site do Instituto Francisco Sá Carneiro”
Thanks MQ(EX)P.

1.2.10

[note to self]

Destrambelhada da cabeça. É assim que eu me sinto. Tu orienta-te pah. Orienta-te.

31.1.10

[sei que gosto dos teus pés]

A Lua está cheia. Parece que vai rebentar. Vejo-te sobre o Tejo. Olho as luzes da cidade pelos pilares da ponte e o teu reflexo no rio. Lembro-me de mil e uma razões para amar Lisboa.

Boa semana malta.

29.1.10

[private joke]

"Vamos ali aos coelhos?"
Bom fim-de-semanaaaaaa.

[e já é sexta!]

Uma pessoa sai de casa ainda meio a dormir e dá de caras com 4 carros de policia de intervenção. Susto? Nannnnn... pensa-se só que há uma vida cá fora, enquanto se dorme porra. Manif de enfermeiros a bombar.

Adenda: não eram os enfermeiros, era aquela malta dos carrosséis.

[taberna ideal]

Ter jantares de gajas a meio da semana dá nisto. Esbarrar com 10 colegas da faculdade num restaurante onde a lotação é de vinte pessoas. Ter de fingir que se é a pessoa mais simpática do mundo mesmo quando se está sem óculos e não se consegue distinguir o João do Guilherme. Ir dormir a pensar nesta afirmação porque veio de uma das tuas amigas.
'Tenho as cuecas daquele meu amigo gay vestidas.'
O que vale é que rir faz bem. Muito bem. E sai mais uma sangria de espumante com frutos silvestres.