Na semana passada fui ver "7 years on the frontline" e "American Swing", dois filmes em cartaz no DocLisboa.
O primeiro relata a vida de Anna Politkovskaia, abatida a tiro no elevador da sua casa em Moscovo. A jornalista fez carreira em jornalismo de investigação, tornando-se num exemplo de coragem e determinação pela luta dos Direitos Humanos ao escrever e denunciar os assassínios e espancamentos de civis pelo exército russo na república separatista da Chechénia.
O segundo retrata a "ascensão e queda de Larry, um simples vendedor de gelados, que em 1977
transformou a garagem do hotel Ansonia, situado na Upper West Side em
Nova Iorque, num efervescente clube de sexo ao vivo: o Plato’s. A noite vivia
um dos seus períodos mais áureos e vários casais acediam ao espaço para
dançar e praticar swing." O Filme demonstra o início de uma revolução e o
epicentro sexual de uma época, onde os testemunhos de clientes e empregados,
e as imagens de arquivo inéditas provocaram por muitas vezes o riso geral.
Hoje lembrei-me dos dois quase em simultâneo, ainda que por razões muito diferentes.
Li a notícia de que a Karinna Moskalenko, Advogada dos familiares de Anna Politkovskaya, foi hospitalizada e tentada envenenar com uma exposição prolongada a mercúrio para evitar a sua presença e intervenção na primeira sessão do julgamento dos três acusados de homicídio da jornalista. Depois recebi um email com imagens de publicidade criativa, e uma fez-me lembrar o "American Swing", não só por as pessoas se assemelharem a lesmas naquele clube nocturno, mas porque todos os homens e mulheres eram farfalhudos. Confesso que ainda estou a recuperar.
2 comentários:
Ahhhhhh... E de onde lhe surgiu esse e-mail?! ehehe =)
Gosto Tanto!
Beijo no nariz!
o american 'sexo' swing deixou-te abalada n foi?
farfalhudo eh uma bela palavra eheh
xu*
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