22.12.09

[já não há desculpas. vamos tentar ser felizes.]

Tinha na ideia que as pessoas com o tempo cresciam e começavam a tomar decisões por elas próprias sem a influência de terceiros ou outros factores. Cedo percebi que isso não é assim tão linear e que às vezes apenas nos 'deixamos ir'. Basicamente aquela ideia de que se queres fazer - fazes, e se queres dizer - dizes, vai por água abaixo. Ora pesa o que as pessoas podem pensar de determinada atitude, ora pesa a indecisão que nos leva por vezes para tão longe, ora pesa simplesmente não teres naquele dia uns belos sapatos de salto alto. Poucas são as pessoas que conheço - e agora falo das minhas amigas mais próximas - que fazem alguma coisa sem pensar ou sem medo de se magoarem. Medo. Este fantasma que nos persegue a todas, a umas mais, a outras menos, mas que muitas vezes nos impede de sofrer, amar, cair, levantar - viver. Passam a vida numa 'linha' quase recta com medo de experimentar a felicidade. Eu, também tenho medo sim, mas de forma diferente, porque não deixo de 'ir de frente para o que quero'. A verdade é que levo com cada pantufada na fronha que até fico azuinada, um dia, uma semana, um mês e às vezes anos, mas continuo a tentar. Quando em confessionário partilhamos experiências, percebemos que estamos e sempre estaremos juntas precisamente por sermos tão diferentes. Parece que não se passaram semanas sem nos vermos, mantendo o reflexo daquilo a que chamo.. maturidade. Quase sempre olho para elas e penso 'bolas, cá estamos nós, lindas, solteiras, independentes e por vezes, tão pouco... felizes'.

2 comentários:

Miss em cena herself disse...

O que nos torna humanos é a constante busca pela felicidade plena. Não somos totalmente felizes, temos é momentos felizes que nos fazem acreditar que podemos ser totalmente felizes. É isso que nos faz viver.

Continua a inspirar-me, como o fazes, desde que me deram o privilégio de te conhecer ;-)

Untouchable disse...

Também eu me deixo ir muitas vezes pelo caminho errado mas tento nunca perder de vista ou hesitar em seguir aquilo que quero. Leva-se pantufadas lá isso leva-se, mas vamos ficando mais resistentes e fortes. Eu prefiro aprender (mesmo que doa) do que ficar a ver. Não há outra escolha.

Feliz natal ;) que hoje não falte felicidade