26.2.10

['actualmente um homem é artigo de luxo']

Mas quem é que tem a porra de uma frieira no cotovelo hein?? Só podia ser eu. Desde que não seja efeito das noites mal dormidas e do excesso de comida pouco saudável estamos bem. Entretanto ontem na peça 'Paranormal', com o Joaquim Monchique, percebi que sou uma gaja que não é dada a grandes luxos. Nunca fui.
Bom fim-de-semana.

24.2.10

[super blog awards]

Já se sabe que este ano o Super Bock Super Rock é no Meco. Mas festival festival vai ser a malta toda a votar aqui na vacaria, ok? Partida, largada, fugida!!
Ide ide clicar aqui do lado direito no dístico redondinho-vermelhinho-bonitinho vale?

[alfaiate lisboeta]

Apetecia-me dizer isto tudo. A ti, a ti e a ti. Porque vocês ainda não sabem.

[whatever.. works]

Quem ainda não viu o novo filme do Woody Allen é um ovo podre. Não é o filme da minha vida porque sou esquisitinha demais para isso, mas olhem que é bonzinho. Meio estranho como só podia, mas bom. Perceber que cada dia que vivemos é um dia a menos e que cada momento deve ser aproveitado da melhor forma porque pode ser o último, é fácil. Difícil é admitir que muitas vezes fazemos, dizemos e optamos por alguma coisa só porque não há nada melhor no horizonte imediato. Não é necessariamente errado, eu só não quero é fazer disso uma filosofia de vida. É que na realidade, depois nem tudo dá certo.

17.2.10

[take two]

Mais uma destas e sou eu que me despeço. Voltei a ser apanhada pelo Presidente desta casa a cantar no gabinete. Hoje foi a vez de 'When a man loves a women'...

[it's just a game?]

Life is not a spectator sport. Win, lose or draw, the game is in progress. Whether we want it to be or not. So go ahead. Argue with the refs. Change the rules. Cheat a little. Take a break. And tend to your wounds. But play. Play… Play hard. Play fast. Play loose and free. Play as if there is no tomorrow. Okay, so it’s not whether you win or lose. It’s how you play the game. Right?
Grey's Anatomy

Estou cansada de jogos.

15.2.10

[it's carnival time]

Be happy, dance and enjoy the ride. In life, one day you're in and the next you're out.

13.2.10

[where the wild things are]

Vou ser fuzilada, mas fui a única pessoa que não gostou deste filme? Ok, animaizinhos gigantes. Ok, banda sonora porreira. Ok, puto rebelde com cara de fofinho. Mas um pássaro com um pau enfiado no lugar da asa? Consegui rir até ao fim do filme a partir dessa cena, mas confesso que achei o filme uma treta. E nem chorei, por isso esquece, não presta. Devo andar demasiado insensível ou tenho de ver tudo de novo porque me escapou alguma coisa. Fico triste porque sou sempre a mesma coisa e crio expectativas demasiado grandes dos filmes.
E das pessoas.

8.2.10

[flash]

Ontem o meu mundo parou. O sol esse, nem nasceu. Dois dias e duas noites em que a mente e o corpo fugiram para outra galáxia. Lembro-me da música, dos amigos, daquele dj que afinal é gay, do teu cabelo, dos sorrisos, da coca-cola, do racing pela cidade, dos lençóis brancos e frios, dos bailarinos semi-nus, do general roçadas, dos confetis, do despertador, das fotos, da chuva que não vi. Há cenas que são a puta da loucura. Há pois há.

4.2.10

[à terceira é de vez]

Detesto pessoas que não sabem dizer que não. Ou que simplesmente não dizem nada. Custa assim tanto? E as que mentem? Essas ficam no limbo porque a confiança é difícil de adquirir depois de se levar uma ou duas 'pantufadas'. Eu confesso que sou uma pessoa desconfiada por natureza, mas até costumo dar o beneficio da dúvida. Resultado? Terceira pantufada. Amanha é outro dia e vou à manicura, ao cabeleireiro e comprar um bocadinho de ego. 6a feira aproxima-se e o fim-de-semana vai ser longo e cheio de futilidades. Agora, vou dormir.

3.2.10

[e eu nem gosto de politica]

Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento. O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa. Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal. Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o. Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos. Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados. Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre. Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009. O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu. O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”. O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”. Foi-se o “problema” que era o Director do Público. Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu. Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.
Mário Crespo, in “site do Instituto Francisco Sá Carneiro”
Thanks MQ(EX)P.

1.2.10

[note to self]

Destrambelhada da cabeça. É assim que eu me sinto. Tu orienta-te pah. Orienta-te.