30.9.08

MUUuuuuuUUuuuuuUuU - Parte III

É oficial. A partir de dia 18 vou passar a ter 46 canais de televisão. Estou emocionada.

We'll miss you, Scarlett!

Apesar de novinha, a actriz de 'Match Point' e o 'Scoop' (os meus preferidos) considerada por muitos homens a mulher mais sexy do mundo, casou. Scarlett Johansson deu finalmente o nó com Ryan Reynolds, de quem estava noiva desde Maio. Temos a dizer que a moça é mui caliente sim sr. e que uma Nola Rice daquelas não se encontrava facilmente. Temos ainda a dizer que nada fazia prever (pelo menos para os elementos do sexo masculino) que a moça se ia casar tão depressa. No entanto, com frieza, não temos a dizer que lamentamos. É menos uma.
Agora vou só ali ver o 'Definitely, Maybe' e já venho!

28.9.08

I Hate Mondays!!! - Parte IV

É já amanhã. O dia em que a minha secretária fica cheia de papel. O dia em que todos andam com cara de cu. O dia em que os sportinguistas estão constipados e ficam em casa. O dia em que o Lux festeja 10 anos de existência (sem a minha magnífica presença). O dia em que certamente me vai apetecer matar alguém. Muitas vezes.

23.9.08

Bullshit!

Depois das férias é suposto estar revitalizada e cheia de energia, certo? Então porque raio é que eu não sinto nada disso?
Será porque nos últimos dias saio deste edifício sempre depois das 20h?

22.9.08

I feel like a little girl in big girl shoes

São aos montes. Pintados e com orelhas de burro, invadiram a cidade sem sequer pedir autorização veterana. Hoje de manha cruzei-me com 3 grupos de caloiros que por breves instantes (brevíssimos) me fizeram sentir velha. Lembrei-me dos meus dias de caloira como se tivessem passado há séculos. Tive saudades de ser pintada pelos putos da creche, de comer sem talheres, de cantar que nem uma desalmada em frente ao posto da PSP, de beijar o rabo da estátua da maternidade do Parque Eduardo VII e de simular relações sexuais com um colega (ainda desconhecido) junto de um poste de electricidade até "dar luz". Tudo isto me pareceu bem mais divertido do que ir a caminho do tribunal. Às vezes sinto que cresci, mas só profissionalmente. Sinto que a piolha que raspava os joelhos a andar de bicicleta, que andava de ranho a cair pelo nariz e com as unhas cheias de terra apenas trocou a pequena vila pela cidade e é a mesma miúda que entrou na Universidade em 2000. A minha mãe diria que não mudei quase nada, apenas passei a usar saltos altos.

17.9.08

Strange mood

Descasquei o verniz das unhas com os dentes. Resisti a cortar radicalmente o cabelo mas mudei a vacaria. Está mais "leve". E eu hoje estou assim. Inquieta.

Ainda o México

Parte IV
Playa del Carmen, Ilha de Cozumel, Chichen Itzá e Regresso
(Agave Azul - Planta que destilada dá origem à Tequila)
Durante uma semana na Riviera Maya, além de estar de papo para o ar, encharcar-me de tequila, daiquiris e doces ainda fiz mais qualquer coisa por lá, porque ir ao México e não ir sair do Hotel é o mesmo que ir à padaria e não comprar pão. A Playa del Carmen, realmente paradisíaca, ficava a cerca de meia hora do Puerto Aventuras (onde ficava o Catalonia) e proporcionou um dos melhores dias de praia por lá. O calor fervilhava no corpo, que nem a água (quente) ajudava a superar. Apanhámos o barco e seguimos até à ilha de Cozumel. Voltámos à Playa del Carmen de noite, que com muita animação nocturna, bares, discos e lojas fazia as delícias das gajas, claro!
A meio da semana, com o calor mesmo a apertar, fizemos uma excursão à zona arqueológica de Chichen Itzá , que significa “A boca do poço dos bruxos da água” e são as ruínas da maior cidade Maya alguma vez construída. Cheia de histórias e tradições, ecos, mapas solares e calendários mayas, tem no centro o Castillo, considerado uma das novas 7 Maravilhas do Mundo. O calor insuportável obrigava a que a maioria dos turistas utilizasse chapéus-de-chuva para fazer o percurso pelas várias construções. As iguanas enormes e mais do que as mães, passeavam-se ao sol por entre as pedras, como que a pousar para as fotos. Pelo caminho visitámos uma civilização de raízes mayas e Valladolid. Foi um dia e tanto, com ataques de mosquitos por tudo o que era frente e com um elevado grau de pegajência no corpo, originada pela mistura de repelentes, transpiração e protectores solares. Só o banho nocturno na piscina mal chegámos ao hotel nos fez sentir bem melhor. Imaginem.
Pouco há a falar acerca da viagem de volta. Foi a pior da minha vida. Mesmo sem turbulência, pouco ou nada dormi, tornei-me uma jovem com reumático e ainda tive de levar com um chá cheio de borra. Sinceramente. À chegada ao aeroporto de Lisboa, depois de uma aterragem perfeita (sim, mesmo perfeita) o comandante pede-nos paciência dentro do avião porque “não havia lugar para estacionar”. Originou uma gargalhada geral, bem diferente daquela que se ouviria depois de uma hora e meia à espera das malas. Portugal. Acho que até já nem me importava com os mosquitos.
Aproveito para agradecer à Miss Mosquito, à Patrícia*, à Isabel*, ao Alexandre* e ao Osvaldo* (“Osvaldinho!!”) a companhia e momentos bem passados em terras mexicanas.
*Portugueses que conhecemos no Hotel, estes bem diferentes dos outros que mencionei.

15.9.08

A Lua está tão grande. E cheia.

Ida Maria - "I Like You So Much Better When You're Naked "

Sparkling Party!

Intrusas na Best Lisbon Gay Beach Party - 1st edition
A pedido de várias familias não posso publicar mais fotos desta mega festa. Faço minhas as palavras da Med, que a descreveu na perfeição. Alta produção, bailarinos, travestis, dj's conhecidos (entre eles o Dj. Vibe), bar aberto e nenhum assédio (pelo menos gay). Uma noite sem dúvida diferente.

11.9.08

Sí, cariño!

Parte III
Dificuldades em "agradar" no México
Estranho - Hola
Leila* – Olá
E - Hablas en español?
L - Não, mas entendo.
E - De Portugal?
L - Sim, Portugal.
E - Lisboa?
L - Sim.
E - Yo soy de Barcelona. Sabes?
L - Sim, conheço.
E - Como te llamas? English?
L - Leila*
E - Portugal?
L - Já te disse, sim de Portugal.
E - ahh e whatri is you namie?
L - Leila*
E - Mi nombre es Pascoal e estoy con mi tío.
L - hum (que bom para ti).
E - y su nombre?
L - GRRRRRRRRRRRRRR – Leila*
E - yo Pascoal e soy de Barcelona, sabes?
(cerca de 10 minutos depois, num estúpido diálogo repetitivo entre mim, ele - o papagaio - e a minha amiga, em que eu já bufava – e só me dava para rir - sabendo também que o moço festejava o aniversário e que a viagem até ao México tinha sido um "regalo" do tio)
L - PORQUE NÃO TE CALLAS!! Pah! “Hasta”!! (como disse a Miss Mosquito)
(vem o tio com cara de parvo, tão, mas tão parvo, perguntar se não queríamos jantar com eles – What??? Só rir!)
Notas:

- Se és homem:

  • Quando fores para um sítio destes onde há tudo incluído, leva ao pescoço uma bolsinha de plástico com o teu nome e o número do quarto, ou caso contrário, pinta na testa que também resulta, porque com tanta bebida vai fazer muita falta.
  • Escolhe sempre uma única língua para falares, principalmente se és espanhol e queres mostrar que sabes inglês.
  • Nunca convides as raparigas para jantar ou perguntes se querem beber algo. Lembra-te que tu não lhes estás a oferecer nada que elas também não tenham de graça (que é como quem diz, no TI). Habilitas-te a ouvir “Não obrigado, eu também tenho pés para ir buscar” ou “ Porquê? Vais pagar ou por na conta?”.

- Se és mulher:

  • Quando te perguntarem se tens marido (é a palavra que usam), filhos ou se estás só com amigas, arranja uma família bem numerosa, uma série de crianças para cuidar (eu tive gémeos e não sei) e um marido com dois metros de altura (caso não saibam os mexicanos são quase todos arraçados de anão).
  • Escolhe lugares estratégicos para te instalares na praia, bares e discotecas, de forma a poderes dar de sola rapidamente caso um troglodita anormal se aproximar.
  • Se te convidarem para fazer alguma coisa, sair, jantar ou dançar e não estiveres interessada, diz-lhes que sábado é que é. Sábado é sempre o dia da despedida, para copos e “misturadas”, principalmente para ti, que na sexta às 4 da manhã já estarás em Portugal.

8.9.08

Viva México!

Parte II

A chegada ao México, ao Hotel e ao Tudo Incluído

(conseguem ver a iguana?)

Provavelmente todos vocês já estiveram num Hotel ou Resort com TI. Eu apesar de já ter feito algumas viagens, nunca tinha tido essa experiência, foi a minha primeira vez (que ao contrário das outras, não custou mesmo nadinha). Por sorte (ou azar), o Hotel Catalonia é daqueles onde o TI é mesmo TUDO INCLUÍDO, sem uma única limitação. O lema dos catalonias (como lhes chamávamos) é “cocktail de fruta pela manhã, cerveja ao almoço, margaritas à tarde e tequila durante a noite”. Claro que não segui o lema à risca, mas houve quem o fizesse. Era fácil encontrar uns quantos a gritar VIVA MÉXICO ou FCP (sim, isso mesmo! os tugas parolões encontravam-se aos montes quase como os mosquitos e de noite eram identificados pelo polozinho nas costas – apesar do calor de morrer – tão típico de “Paço d’Arcos ou Cascais” e pelo facto de se moverem em manada) às 4 da tarde, mergulhados nos bares das piscinas, rodeados de copos vazios. Pois bem, se ao terminarmos uma bebida já tínhamos um empregado a sugerir a próxima, com a comida era exactamente a mesma coisa, o que justifica a minha barriguita, a minha cara parecer um mapa e a semana de desintoxicação que se segue. No entanto, houve coisas menos agradáveis. Falo dos mosquitos que nem se viam, os cabrões.
NOTA: Caso vá para o México leve o seguinte KIT ANTI-MOSQUITOS:
1. Repelente extra extra forte cheio de toluamida (seja lá o que isso for);
2. “After bite”, algo indispensável que pode adquirir em todas as lojas de souvenirs por 90 pesos mais coisa menos coisa;
3. Leque ou “abanico” para parecer bem, revista, folheto ou qualquer panito para os esburrachar na parede;
4. Anti-flamatórios e anti-alérgicos porque os hematomas são bem visíveis (que o diga a Miss Mosquito* – minha amiga do peito na hora das mordidelas – que ficou com o pé tipo trambolho durante os últimos 4 dias de viagem); e
5. Atitude bunker – sair e entrar do quarto com as luzes apagadas, no mais curto espaço de tempo e verificar em todos os metros quadrados se há inimigos.

(Pure - lounge bar)

À parte disto, de uma cabeçada na banheira, de uns dias a ora pursennide ora ultralevur, dos vizinhos que nos mandavam calar às tantas da manhã com pancadas na porta de entrada, das iguanas pela rua, dos morcegos, do buffet aberto até as duas da manhã (e que era a desgraça), das chuvas e trovoadas tropicais e do bafo quente contrariado pelos AC’s em tudo o que era sítio (que originou uma bela dor de garganta, sim, venho toda podre) tudo o resto foi perfeito. Quanto à animação e actividades do Hotel, ufa, só de me lembrar até cansa. Nunca vi nada assim. Tanta coisa para fazer e tanta moleza para não fazer nada. Posso enumerar, mas mesmo assim acho que me vai escapar alguma coisa: bicicleta, cayaque, catamaran, snorkel, pólo aquático, ténis, escalada, tiro ao arco, hidroginástica, mergulho, jogar ao bingo, volei de praia e aquático, futebol, “crazy games”, aulas de salsa, karaoke, enfim… nem metade fiz, por isso também não importa aumentar a lista. Os animadores eram super simpáticos e cheios de energia, caso contrário não sei como aguentavam tamanha agitação. Os mesmos que de dia proporcionavam todas estas actividades, de noite faziam shows nocturnos com danças, festas na praia e actividades diversas. Eu que comia, dormia, apanhava sol (pouco mais fiz) e andava sempre a arrastar os pés, ficava de queixo caído com o que a A-Team fazia. Eram fantásticos.

(Diz quem sabe que eu participei nisto e até apareço na foto)

*Miss Mosquito foi a minha companheira de viagem, amiga das trips*

7.9.08

Jet Lag

Estou de volta e ainda nem acredito que estive nas Caraíbas de tão rápido que a coisa foi. São duas e meia da manhã. Vim directamente do México para casa dos meus pais, descansar. Mas a maldita troca de horários não me deixa dormir. Apesar de ter sido uma viagem do inferno até Portugal (de nove horas e quinze minutos, dormi hora e meia) e parecer uma cota com o reumático, no México são agora dez e meia da noite e a esta hora ainda a noite era uma criança para mim e para o meu “daiquiri de fresa”. Foi uma semana muito divertida, mas também muito cansativa. Regressei com uns quilitos a mais e cheia de babas (babões diria) dos mosquitos (malditos), mas mui contente. Claro que durante uma semana na Riviera Maya muitas coisas se passaram (não conto tudo com pormenores para não provocar crises de inveja compulsiva, prometo) e por isso, vou partilhar apenas alguns episódios com vocês, tipo diário de bordo.
Parte I
Viagem Lisboa - Cancun
Como odiar um dos parceiros do lado no avião:
1. A figurinha deve ser do sexo feminino e ter entre 28 a 35 anos;
2. Ter parecenças enormes com alguém que se detesta;
3. Usa roupinha de marca irritante, tal como a sua voz;
4. Faz-se acompanhar por um grupo grande de amigos, todos casais, uns mais parolos do que outros;
5. Ela parece ser a “Chefe” do grupo, até porque já esteve no destino várias vezes na vida;
6. No avião, usa coleira para hérnias e diz que trouxe muitos acessórios, por isso tem de começar a usá-los já;
7. Olha para a “massinha” do catering no avião e diz “que nojo”, quando eu esfomeada era quase capaz de comer a dela sem que a monga desse por isso;
8. É casada com um jeitoso do caraças (bitch) e apesar de se levantar várias vezes durante a viagem, não deixa que ele se sente ao nosso lado com medo que tenhamos algum boing 747 de cauda móvel melhor do que o airbus 303 dela;
9. Vai na classe económica mas pede garrafas de champanhe para festejar o baptismo de voo de um dos amigos, fazer brindes e iupiiiiii, quando os outros passageiros apenas querem dormir e que ELA SE CALE!;
10. Diz piadinhas sobre quedas de aviões, furacões e turbulência;
11. Consegue deixar todas as amigas de melão quando lhes diz que há festas temáticas no Hotel e que precisavam de umas fatiotas de gala, além dos calções e t-shirts (imagino a sua big mala Louis Vuitton ou pouchete cor-de-rosa tipo Castelo Branco);
12. No regresso, olha-se para ela e percebe-se que a cabra vem mais bronzeada do que vocês (o que também não é difícil).